O Movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira embora tenha sido contemporâneo aos movimentos da Reforma Sanitária, apresenta no seu bojo, sua própria história protagonizada por atores primordiais tais como: do movimento de trabalhadores em saúde mental-MTSM, associações de familiares e usuários, entidades de classes e sindicalistas. Além das fortes influências internacionais, a exemplo da Itália.
Movidos por uma retórica de denúncias de violência e abandono de pacientes internados em hospitais psiquiátricos, a narrativa da Reforma Psiquiátrica se baseia, respectivamente, em três pontos:
1. Desrespeito aos Direitos Humanos dos pacientes;
2. Das condições de trabalho e das precarizações dos vínculos trabalhistas;
3. A loucura como um mercado rentável.
A Reforma Psiquiátrica buscou e busca uma nova concepção de outro lugar social para os loucos, onde o cuidado seja em ambientes livres de qualquer vinculação asilar, e que seja de base territorial e comunitária. Dessa forma, lança-se a premissa: "Por uma sociedade sem manicômios".
Fazer saúde mental é fazer intervenções que viabilize a construção de rede de apoio ampla e permeável que facilite o acesso, a reabilitação, mas não no sentindo de que estava desabilitado, mas sim a abertura de novos espaços sociais: trabalho, lazer, afeto, produção de vida, produção de cidadania. O atendimento singularizado indica que precisamos atingir a singularidade do outro.
A Psicologia sendo a ciência que tem como objeto o estudo das subjetividades do comportamento humano entende que não há comportamento isofórmico. Há na verdade variadas formas de existir, dessa maneira não podemos declinar a retórica de limitar o sujeito e suas singulares subjetivas. A loucura é uma das formas de inscrição no mundo. Precisamos entender a louca para além da patologia. Urge-se vidas despatologizadas.
O Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco – 2ª Região (CRP-02) por entender a importância dessa garantia de um outro lugar social a partir da produção subjetiva apoia o Movimento da Luta Antimanicomial e considera que o cuidado em liberdade é assertivo pois produz vidas com autonomia e emancipadas.
Reafirmamos a premissa instituída em 1987 em Bauru: Por uma Sociedade sem manicômios e acrescentamos: Por uma sociedade sem manicômios e antiproibicionista.
#NenhumDireitoAmenos
#ManicomiosNuncaMais
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#DiaNacionalLutaAntimanicomial
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