O Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco - 2 Região (CRP-02) através de sua Comissão de Enfrentamento ao Racismo, em alusão ao décimo ano comemorativo do Estatuto da Igualdade Racial, celebrado no último dia 20 de julho, homenageia trajetórias e importantes contribuições de mulheres negras em nossa sociedade.
Tereza de Benguela
Viveu no Sec. XVIII, não se sabe ao certo se era brasileira ou se veio escravizada da África. O que se sabe da história dela tem início no período em que esteve casada com o líder do Quilombo do Piolho. Após a morte do marido, Tereza de Benguela assumiu a liderança do Quilombo, que estava localizado no estado do Mato Grosso. A população do Quilombo do Piolho era composta por negros e indígenas e sob o comando de Tereza de Benguela, resistiu à escravidão por duas décadas. Situado em região de difícil acesso, o quilombo, governado sob modelo parlamentar, produzia para consumo e venda dos excedentes, algodão, milho, feijão, mandioca e banana. A segurança e as ações externas eram garantidas por armas adquiridas através de troca ou roubo. Por dominarem a forja do ferro, objetos com esse metal e que foram utilizados contra a comunidade, eram transformados em ferramentas de trabalho. Não há consenso sobre a morte da “Rainha Tereza”, que teria sido por volta de 1770.
Virgínia Leone Bicudo
Nasceu em 21 de novembro de 1910, em São Paulo. Começou os estudos na Escola Normal do Braz, tendo concluído ensino primário e médio em 1921 e posteriormente estudou na Escola Normal de Campos. Foi nessa instituição que Virgínia obteve o seu diploma do curso de magistério público no Estado de São Paulo, em dezembro de 1930. Educadora sanitária, foi comissionada na secção de Higiene Mental Escolar no Serviço de Saúde Escolar do Departamento de Educação na Escola de Higiene e Saúde Pública de São Paulo até 1938. Foi a única mulher entre os oito bacharéis em Ciências Políticas e Sociais de 1938. Escreveu a primeira dissertação do mestrado sobre a temática racial no Brasil, intitulado “estudo de atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo”, sob orientação de Donald Pierson, na Divisão de Estudos Pós-Graduados da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo. Na mesma época era professora assistente de Psicanálise e Higiene Mental. Virgínia faleceu em 2003.
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