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1 de outubro - Dia do Idoso

O Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco - 2ª Região (CRP-02), através da Comissão de Políticas Públicas e do Grupo de Trabalho Estudos e Práticas do Psicólogo no Contexto do Envelhecimento Populacional – GTEPPE vem destacar o dia 1 de outubro, que no Brasil é a Data refere ao Dia do Idoso. Em função ao Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741), regulamentado no dia 1 de outubro de 2003, essa mesma data foi instituída no intuito de propagar a conscientização da população brasileira para as questões referentes às pessoas idosas. Sabe-se que o número de idosos triplicará até 2050 e o Brasil é um dos países que envelhece mais rapidamente na atualidade e isso trás mudanças expressivas no comportamento coletivo, de modo a solicitar das famílias, da sociedade e do Estado ações que visam à qualidade de vida daqueles que se encontram na velhice.

Diante dessa realidade, o CRP-02 sublinha a importância da sensibilização acerca das necessidades relacionadas ao envelhecimento humano. É por isso que desde agosto de 2015 o GTEPPE vem atuando nesse contexto do envelhecimento, salientando os aspectos biopsicossociais da população idosa, o trabalho interdisciplinar e multiprofissional, as ações das políticas públicas, os direitos humanos direcionados à pessoa idosa e o papel do psicólogo frente às suas atribuições técnicas e científicas à sociedade que envelhece.

Segundo o psicólogo André Cabral CRP-02/18029, um dos colaboradores do GTEPPE: “Entende-se que muitos desafios relativos à velhice existem para serem enfrentados, especialmente no que se diz respeito aos maus tratos e aos preconceitos que são vivenciados pela população de idosos. É preciso que as pessoas ditas jovens e até os próprios idosos tomem consciência de que eles muitas vezes interiorizam modos de pensar relacionados aos preconceitos que são dirigidos aos velhos. Existe uma tendência cultural que enaltece a juventude como forma ideal de existir no mundo, colocando o idoso, em alguns momentos, à margem da sociedade. É preciso promover o respeito às diferenças no caso da pouca compreensão das transformações na velhice, mas também o direito a igualdade no caso de possíveis exclusões sociais”.